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Mostrando postagens de 2012

Aproveitar a Companhia (poema de Tiago Eurico de Lacerda)

por Tiago Eurico de Lacerda Gosto de caminhar à noite, Gosto de observar como ela chega... Ela chega, fica um pouco e logo se vai, Eu caminho, ela chega, nós ficamos. Mas uma hora tudo se vai... A bela noite, a caminhada, o momento. Da mesma forma que encontro, perco. São poucas coisas que retenho. Gosto de caminhar à noite, Pois na maioria das vezes estou só, Ou melhor, eu e a noite, Coleciono esta companhia. Presentes, amigos, coisas, Horas, retratos, lembranças, Beijos, afagos, emoções, Quando ela vem, sinto tudo isso! Espero muito tempo, Tempo suficiente para ter saudades, Mesmo parecendo que há demora, Quando me assusto, se vai embora. Por isso é preciso aproveitar, Cada segundo da noite, Fazer festa às vésperas, E celebrar quando se está. Na ausência tudo se cala, Se escurece o que sentia, Não se percebe que retinha, E o tempo... nem me lembra o que esperar.

Questões sobre Instituição Escolar

01) Segundo dados do censo escolar, realizado pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos), em 2004, ingressaram no Ensino Fundamental 26.614.310 alunos, enquanto no Ensino Médio ingressaram apenas 9.169.357 alunos. A partir dos dados acima podemos concluir que: 1 – Os alunos que ingressaram no Ensino Fundamental não têm interesse de continuar sua formação escolar. 2 – A realidade Escolar do Brasil é tão rigorosa que poucos conseguem avançar nos estudos, o que ocasiona muitas reprovações e desistências. 3 – O sistema escolar pode ser visto como um sistema falho no sentido de que não consegue abarcar em si uma equidade no tratamento entre diferentes classes sociais. 4 – Os números acima se referem a alunos de escolas públicas e os mesmos não encontram vagas nas escolas para se matricularem ficando à margem contra a própria vontade. a) Apenas a 1 está correta. b) Apenas a 2 está correta. c) Apenas a 3 está Correta d) Apenas a 1 e a 3 estão corretas e)

Questões de prova sobre: As desigualdades sociais

01 - (UEL – 2003) Observe os quadrinhos: (QUINO. Toda Mafalda . São Paulo: Martins Fontes, 1992). Os quadrinhos ilustram uma forma comum de explicar a pobreza e as desigualdades sociais. Assinale a alternativa que apresenta pressupostos utilizados pela teoria liberal clássica para compreender a existência da pobreza e que foram também assumidos pela personagem Susanita em suas falas. a) As desigualdades sociais podem ser compreendidas através da análise das relações de dominação entre classes, que determinam o sucesso ou o fracasso dos indivíduos. b) A existência da pobreza pode ser compreendida a partir do estudo das relações de produção resultantes da exploração de uma classe sobre a outra. c) A divisão em classes sociais no capitalismo está baseada na liberdade de concorrência; assim, a pobreza decorre das qualidades e das escolhas individuais. d) O empobrecimento de alguns setores sociais no capitalismo decorre da apropriação

Estrutura e estratificação social

Podemos observar os sinais das desigualdades sociais em todos os lugares, todos os dias. Toda a percepção de uma determinada sociedade implica na analise das diferenças que existem entre os seus membros. A Estratificação Social pode ser relacionada não só ao aspecto político, mas também a valores de cultura, hábitos, costumes e padrões morais específicos. Podemos afirmar, portanto, que mesmo antes do surgimento da propriedade privada já existiam diferenças sociais e grupos poderiam ser identificados, não por seu destacamento econômico, mas por seus valores culturais mais amplos. Dessa forma, vamos analisar as três mais importantes formas de desigualdade que uma determinada sociedade pode apresentar. Normalmente, as desigualdades se evidenciam no dia a dia pelos contrastes entre riqueza e a pobreza, no acesso à educação e aos bens culturais, os chamados bens simbólicos. Castas A sociedade de castas está diretamente relacionada à Antiguidade Oriental, é verdade que temos e

O processo de socialização - Parte II

AS DIFERENÇAS NO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO Entender a sociedade da qual fazemos parte significa saber que existem diferenças e que precisamos olhar para elas. É muito diferente nascer e viver numa favela, num bairro rico, num condomínio fechado ou numa área do sertão nordestino exposta a longos períodos de seca. Essas desigualdades promovem formas diferentes de socialização. Ao tratarmos de diferenças temos também de vê-las no contexto histórico. Socialização nos anos 50 : A socialização dos dias atuais é completamente diferente da dos anos de 1950. Naquela época, a maioria da população vivia na zona rural ou em pequenas cidades. As escolas eram pequenas e tinham poucos alunos. A televisão estava iniciando no Brasil e apresentava poucos programas que eram vistos por poucas pessoas. Não havia internet e o telefone era precário. Ouvir rádio era a principal maneira de saber o que ocorria em outros lugares do país e do mundo. As pessoas relacionavam-se quase somente com as

O processo de socialização - Parte I

  O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO - Parte I Podemos iniciar nossa reflexão com o questionamento: O que vem primeiro, o indivíduo ou a sociedade? Os indivíduos moldam a sociedade ou a sociedade molda os indivíduos? Socialização: É o processo pelo qual os indivíduos formam a sociedade e são por ela formados.    A imagem que melhor descreve esse processo é a de uma rede que vai sendo tecida por relações sociais que vão se entrelaçando e compondo diversas outras relações até formar toda a sociedade. Cada indivíduo ao fazer parte de uma sociedade, insere-se em múltiplos grupos e instituições que se entrecruzam, como a família, a escola, e a igreja. E, assim, o fio da meada parece interminável porque forma uma complexa rede de relações que permeia o cotidiano. Ainda que cada sujeito tenha sua individualidade, esta se constrói no contexto das relações sociais com os diferentes grupos e instituições dos quais ele participa, tendo por isso experiências semelhantes ou diferentes

Trabalho - Parte II: Da tortura à dignidade

Pensando o trabalho a partir da tortura (como era visto) até o momento em que foi tido como uma atividade que dignifica o homem. O termo trabalho pode ter nascido do vocábulo latino tripallium, que sig­nifica "instrumento de tortura", e por muito tempo esteve associado à ideia de atividade penosa e torturante. Nas sociedades grega e romana era a mão-de­-obra escrava que garantia a produção necessária para suprir as necessidades da população. Existiam outros trabalhadores além dos escravos, como os meeiros, os artesãos e os camponeses. No entanto, mesmo os trabalhadores livres eram explorados e oprimidos pelos senhores e proprietários. Estes eram desobrigados de qualquer atividade, exceto a de discutir os assuntos da cidade e o bem-estar dos cidadãos. Para que não dependessem do próprio trabalho e pudessem se dedicar exclusivamente a essa atividade, o trabalho escravo era fundamental. O trabalho passou a ter valor após a Revolução Industrial e emergência do mercan