por Tiago Eurico de Lacerda Esta noite eu fiz uma viagem e passei por muitas estradas, parti. Parti para um lugar onde ninguém poderia me encontrar. Como viajei? Não posso dizer, talvez eu nem saiba. O que sei é que foi longa, mas em momento algum me cansei. No meu caminho partido, pois gostaria de ir a outros nortes, Vi muitos partindo também. Vi mães, pais, filhos, vi amantes, enfim diamantes, Cada um com seu destino, uns felizes, outros não, e os misteriosos. Quando a gente parte, não quer mais voltar, É como um bolo vistoso que se ganha um pedaço e não se quer rejeitar, Quer partir outro e partindo quer partir para onde nunca alguém partiu. Ainda o faço, não com o bolo, mas com meus desejos, sonhos. Vi amigos, lugares, mas não permaneci, caminhei. Tudo é passageiro, tudo tem um fim e por isso não me envergonhei. Sempre é necessário começar, e para isto é preciso partir, Desejos , sonhos, estradas, bolos, amigos, saudades, enfim. Cheguei em algum fim, posso
Prof. Tiago Eurico de Lacerda